"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre
você mesmo."
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso."
"A mulher compreende a criança melhor que o homem, mas o homem é mais criança que a mulher."
"Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas."
Nietzsche e a Repetição além dos círculos do conhecido.
Duas concepções de Repetição ligadas à idéia do eterno retorno eram comuns nos dias de Nietzsche: (1º) repetição mecânica, simbolizada pela fala do anão (2º) a repetição cósmica, aquela da natureza, simbolizada pela fala dos animais. Nietzsche se opõe à ambas, sua proposta enigmática aponta para uma a Repetição que funda uma nova era, uma nova forma de viver no mundo, uma nova filosofia. Neste ponto partilhamos com Deleuze da noção de que esta Repetição, ou o eterno retorno é seletivo, somente aquilo que extravasa, que ultrapassa, que sobeja aquilo que é mais – ümber – é que retorna.
Por isto vemos no Prólogo[4] do Zaratustra a afirmação do retorno dos homens que são qualificados como ümbermensch – além homem.
Ora, essa Repetição ultrapassa o âmbito do conhecido, falar da Repetição nestes termos é falar de modo diferente e desconhecido dos homens de uma determinada época, Zaratustra veio cedo demais, Nietzsche igualmente!
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