sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Mensagem de Alice Maria enviada no dia dos Pais...
Ele não foi um pai perfeito, porque ele é humano e somos imperfeitos.
Mas ele foi o pai que ele pode ser, o melhor que pode ser.
Ele me esqueceu na escola, faltou algumas de minhas apresentações, mas quando esteve comigo me fez sentir bem e muito, muito amada.
Ele sempre me fez sorrir.
Ele me deu um presentão: A Nanda e o João!
Ele sempre fez gracinha e muita cosquinha na minha barriga, dizia que estava tocando piano!
Ele dirigia bem rápido na lomba (ladeira) e eu adorava!
Ele fazia a sobremesa que eu gostava, não lembro o nome, lembro que era cor de rosa.
Ele cantava muito bonito.
Quando eu dormia na casa dele, ele ia na minha cama e me dava um beijinho quando saia pra trabalhar e dizia que me amava. Era bom.
Ele me chamava: "Meu passarinho", e eu achava tão fofinho.
Ele não era de falar muito.
Ele sempre tinha reunião e demorava e a gente cansava de tanto esperar...
Ele sempre sentava na ponta da cama e coçava os pés, do mesmo jeito!
Ele colocava as mãos pra trás na hora do banho e mesmo sem nunca ter visto, eu fazia igual.
Todo mundo sempre disse que eu parecia com ele.
Todo mundo sempre disse que o coração dele era bom.
Eu achava ele muito inteligente, elegante e queriiido.
Ele era chamado de muitas maneiras: Fernandinho, Naninho, Nando, Véio, Pai, Papito ou simplesmente PAPAI.
Essas são as minhas memórias da infância.
Obrigada por ser esse Pai que você foi. Obrigada por ser o pai que você é.
Nos tornamos bem mais que Pai e Filha, somos AMIGOS.
Posso conversar sobre qualquer coisa com ele, qualquer coisa!
Eu o compreendo e o aceito como ele é. Cheio de defeitos, cheio de qualidades. Humano. Como eu, como você.
PAI, eu te amo ontem, hoje e sempre.
Amor,
Alice
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