terça-feira, 11 de agosto de 2015
Saudades do Vô Fernando...
Esta é apenas uma singela homenagem ao meu amado velho no dia de seu aniversário, pois se ainda estivesses conosco estarias comemorando 87 anos... Nessa data tão especial gostaria de renovar nossa gratidão por tudo que você fez por nós, sentimos muitas saudades suas... Sabemos que os pais somente podem dar bons exemplos e conselhos e indicar bons caminhos a seus filhos, mas a formação final do carácter de uma pessoa está a em suas próprias mãos... Sem esquecer que palavras e conselhos são importantes para a alma, enquanto gestos e atitudes são importantes para a vida... Meu pai Fernando, teve dez irmãos: Fábio o mais velho, Fausto, Fúlvio, Maria Alice, Ana Maria, Francisco, Félix, Felinto, Maria Aparecida e Felício Antônio. Meu avô chamava-se José Fernando Santos, e nutria o sonho de abrir um negócio com o seu nome que ao registrar deixou de ser José Fernando para assinar como José Honorato Santos. Estava cunhada a marca JH Santos que cresceu e se desenvolveu ao longo de anos tornando-se um varejo bastante conhecido e considerado por muitos gaúchos... Porque na verdade ninguém é perfeito, pois nossa imperfeição se encaixa perfeitamente em nossa condição humana... A origem de um DNA amoroso está na raiz da família, das histórias que foram passadas de pai para os filhos... Lembro que meu pai, carinhosamente chamado por meus filhos de Vô Fernando, sempre chegava para visitar os netos com os bolsos cheias de balas, e a criançada festejava sua chegada na maior alegria... Em uma das nossas inúmeras conversas meu pai me contou que quando criança adorava esperar na porta de casa na Av. Alberto Bins no final do expediente seu Avô Fábio Araújo chegar com os bolsos cheios de balas para distribuir aos seus netos... Existem histórias fabulosas de meu Bisavô Fábio Araújo, principalmente no Casqueiro que precisamos resgatar para nossos amados filhos... Que a gente possa ser mais irmão, mais amigo, mais filho e mais pai e mãe, mais humano, mais simples, mais desejoso de ser e fazer feliz...
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Você acredita profundamente em Deus?
Para mim a maior inteligência é reconhecer que Deus existe como criador enquanto somos criaturas e que podemos nos revelar sem pressão, mas por livre arbítrio, embora ainda não pessoalmente... Se eu tenho um pai e uma mãe, não vejo uma razão ilógica para não acreditar que exista um Pai para a humanidade... Não me vejo num mundo sem Ele, pois quando mais precisei de ajuda, não foram mãos humanas e ‘amigos que se dizem amigos’ que me socorreram, mas algo sobrenatural que se manifestou e que não tenho dúvidas de que tenha vindo desse Deus. Deus é tão complexo e completo que nossa mente humana jamais poderia entendê-lo se não for com o coração... Seria pura perda de tempo querer decifrar Deus apenas com a inteligência... Para conhecê-lo é preciso desprender-se disso. Assim como os casados fazem amor com sentimentos e coração, e não com a mente, o mesmo deve ser feito com Deus. Quem duvida, faça uma experiência antes de qualquer crítica. A experiência conta mais do que depoimento e conselhos...
A nenhum de nós nesta Terra é pedido mais do que pode realizar e se nos esforçarmos para obter o que há de melhor dentro de nós, sempre guiados por nosso Eu Superior, a saúde e a felicidade serão possíveis... Mas nas horas mais escuras, quando a vitória parece impossível, lembremo-nos de que os filhos de Deus não devem nunca ter medo, que as tarefas que nossas almas nos dão são apenas as que somos capazes de realizar e que, com coragem e fé em nossa divindade interior, a vitória virá para todos os que continuam a lutar. Cada pessoa tem uma vida para viver, um trabalho a realizar, uma personalidade gloriosa, uma individualidade maravilhosa... Se ela compreender estas verdades e conseguir mantê-las contra todas as leis da massificação, ela superará tudo e ajudará os outros com o exemplo do seu caráter... A vida não exige de nós grandes sacrifícios; pede-nos apenas para fazermos a viagem com alegria no coração e sermos uma bênção àqueles que estão ao nosso redor...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Refletindo as pegadas de quando o coração bate forte na razão...
"Dizem que o que distingue o ser humano dos demais seres é a razão. Talvez, então, eu não seja humano, pois sou todo emoção..."
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Em 1929, o Rio de Janeiro foi testemunha do encontro entre o arquiteto Le Corbusier (1887-1965) e a dançarina, cantora e atriz Josephine Baker (1906-1975). Considerados importantes figuras de vanguarda para a estética e a história do modernismo no século XX, ambos desembarcaram no antigo porto da cidade – em frente a onde está hoje localizado o Museu de Arte do Rio – compartilhando um longo trajeto a bordo de navios transatlânticos e cumprindo uma agenda similar por diferentes cidades da América do Sul. Essa reunião – que, muitos sugerem, pode ter se transformado em affair – é a inspiração para a mostra Josephine Baker e Le Corbusier no Rio: Um caso transatlântico, que o Museu de Arte do Rio – MAR apresenta a partir de 15 de abril.
A exposição vai discutir questões de gênero, raça e formalidade nas artes por meio de cerca de 400 peças – entre instalações, fotografias, desenhos, pinturas, documentos, filmes e performances de artistas brasileiros e internacionais como Ana Maria Tavares, Flávio de Carvalho, Matheus Rocha Pitta, Patrizio di Massimo, Lili Reynaud Dewar, Steven Cohen, Judith Braun e do próprio Le Corbusier, ocupando 600 m² da instituição. Com curadoria de Inti Guerrero e Carlos Maria Romero, a mostra não pretende traçar um panorama histórico ou biográfico, ainda que inclua material e obras referentes ao encontro Baker-Le Corbusier. “Trata-se de uma constelação de documentos, contribuições da cultura popular e obras contemporâneas, tanto das artes visuais quanto da dança e do cinema que vão explorar esse caso em termos metafóricos”, conta Guerrero.
A exposição parte de uma instalação de Ana Maria Tavares, na qual a artista cria um lounge mudando o piso e preenchendo o espaço com cadeiras por ela projetadas. Para ambientar o espectador no ambiente de um navio, um filme que mostra uma viagem de transatlântico será exibido no local, que abrigará ainda obras que mostram a ligação entre o meio de transporte e a arquitetura moderna. A sala seguinte leva o público a continuar esse passeio, recriando um teatro que vai receber as performances selecionadas por Carlos Maria Romero, compondo um dos eixos centrais da mostra. “O espaço contará com obras que traçam a herança consciente e inconsciente do legado emancipatório de Josephine Baker”, comenta Romero.
O MAR, uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o Museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.
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